A Veneza renascentista tinha um convento em cada rua à beira de um canal, e as freiras gozavam de grande evidência na vida diária da cidade. Longe de serem lugares de devoção religiosa, essas casas eram muitas vezes pouco mais que depósitos onde as mulheres solteiras das camadas mais altas da sociedade veneziana eram jogadas. Juntando registros dos julgamentos eclesiásticos e das visitações, Mary Laven produziu um absorvente retrato do mundo oculto das freiras.