Esta obra busca demonstrar os resultados obtidos na pesquisa com processos criminais e inventários do século XIX envolvendo mulheres pobres, ricas, livres, escravas, brancas, negras e indígenas. Ao analisar tais documentos a autora desvela um universo regido pela dominação masculina e o culto da domesticidade como parte da cultura patriarcal que permeava inclusive o aparato da Justiça. A autora tenta mostrar que a violência envolvendo as mulheres também estava relacionada a esta cultura sexista e excludente.