Qual é a função do inconsciente do analista no encontro clínico com uma criança? Como se situar em harmonia com essa comunicação entre inconscientes que propunha Freud? Ou como se valer do inconsciente para produzir uma interpretação, segundo sugeria Lacan? Então, qual é a melhor posição para um analista que deve acompanhar um percurso sob o signo de algo tão real? Se a transmissão familiar por vias não biológicas é irredutível, como interrogar o ponto de constituição do sujeito para ler a condição do desejo que o habilita? Como se situar enquanto analista ante os diversos modos de apresentação clínica das crianças sujeitas à holófrase? PABLO PEUSNER nos convida a fugir para adiante, apostando no desejo do analista que não retrocede ante as crianças.Pablo Peusner é psicanalista. Graduado em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires, onde atuou como docente na graduação e na pós-graduação.