Por que Hegel foi conduzido durante toda a elaboração de seu sistema filosófico – ao mesmo tempo que Schelling e Hölderlin – a se interrogar a respeito do sentido da tragédia grega que conheceu o apogeu no século V antes de Cristo? Este livro se propõe a demonstrar que a interrogação hegeliana sobre as obras de Ésquilo, Sófocles e Eurípides é estreitamente ligada ao projeto de radicalização e de superação dialética, que preserva algo do que foi superado, de parte do kantismo. Vincula-se, sobretudo, à defesa da tese segundo a qual o pensamento hegeliano da tragédia – em que o homem aparece ao mesmo tempo como estranho, inquietante, monstruoso e maravilhoso – incide naquilo que se pode chamar de destino da política.Por que Hegel foi conduzido durante toda a elaboração de seu sistema filosófico ao mesmo tempo que Schelling e Hölderlin a se interrogar a respeito do sentido da tragédia grega que conheceu o apogeu no século V antes de Cristo? Este livro se propõe a demonstrar que a interrogação hegeliana sobre as obras de Ésquilo, Sófocles e Eurípides é estreitamente ligada ao projeto de radicalização e de superação dialética, que preserva algo do que foi superado, de parte do kantismo. Vincula-se, sobretudo, à defesa da tese segundo a qual o pensamento hegeliano da tragédia em que o homem aparece ao mesmo tempo como estranho, inquietante, monstruoso e maravilhoso incide nquilo que se pode chamar de destino da política.