Orlandeli deu tempo e espaço para suas crônicas: existe uma métrica, um ritmo na leitura de cada “história”. Ao mesmo tempo, cada página se parece a uma composição, uma música, e tem sua própria ideia e compasso. Não acho que você, leitor, deva seguir o álbum em ordem cronológica... página a página. Abra o livro em páginas aleatórias e veja o que Orlandeli quer te contar hoje e fique aberto à experiência. Talvez você ria, talvez você se reconheça, talvez você pense na própria vida... e é isso que todo artista quer, afetar seu público.