Sendo um dos mais falados defensores da tradição do humanismo esclarecido agora tão atacado, o autor tem a coragem de trazer o combate para o seu próprio território e dos seus inimigos de esquerda e de direita. Labirintos é um poderoso testemunho de persistência de compromisso intelectual numa era de exaustão cínica." Martin Jay, Universidade da Califórnia, Berkeley "Wolin tornou-se um importante intérprete do que se poderia chamar encontro ideológico entre o pensamento social francês e alemão do século xx, bem como entre vários programas modernistas e pós-modernos. Esta obra reflecte eficazmente o seu amplo domínio e a sua voz crítica." Michael P. Steinberg, Universidade de Cornell. Reflexão profunda sobre temas que se encontram no centro de recentes debates sobre filosofia, teoria literária e história intelectual. Richard Wolin, em dez ensaios poderosamente articulados, analisa o radicalismo implicado na chamada viragem pós-moderna, desmascara o programa implícito da teoria cultural neoconservadora e apresenta uma reinterpretação fundamental do lugar de Walter Benjamin nos estudos culturais contemporâneos. No centro da obra estão as afinidades peculiares e perturbadoras entre dois grupos de críticos culturais habitualmente considerados como opostos: os pensadores conservadores radicais da República de Weimar da Alemanha e os pós-estruturalistas franceses que se tornaram conhecidos após a revolução de Maio de 68. O livro conclui com uma reapreciação fundamentada do "anti--humanismo" como um tema da cultura intelectual francesa do pós-guerra e apresenta simultaneamente uma reavaliação do caso "De Man" e das suas implicações para a interpretação pós-estruturalista do fascismo. RICHARD WOLIN é professor de História Moderna Europeia das Ideias, na Universidade de Rice. É autor de diversos livros, como A Política do Ser: o Pensamento Político de Martin Heidegger já publicado pelo Instituto Piaget