Algumas pessoas ao lerem este livro vão questionar de que cidade o autor está falando. De uma cidade isolada levando as suas características próprias que hoje chamamos de “Cuiabania”? Com certeza. Uma cidade com suas artérias, o rio Cuiabá, o rio Paraguai unindo num só coração as irmãs fluviais. Com suas estradas, quase trilhas, unindo Livramento, Poconé e Chapada dos Guimarães. Os velhos cuiabanos vão sentir uma vibração doída e doce no peito ao relembrar o apito das lanchas quando surgiam lá longe no m do estirão do rio. Da multidão que se reunia no cais esperando parentes, amigos mercadorias e notícias que vinham subindo o rio. Praticamente a única comunicação com o resto do país.