"Não sei quanto de mim sou eu E quanto é artifício da própria vida. Após cada verso envelheço Um pouco, Mas se não os escrevo adoeço Ou fico louco. E minha vida seguirá sendo assim: Aprofundar o que tem de ser profundo". Eis a essência do intrigante conteúdo que Nilo Gardin, revelando sua atividade poético literária ao lado da profissão médica, elabora em poemas de fina sensibilidade em relação à vida, aos sentimentos, às relações e destinos humanos.