o amor é melodia, o sexo é “pancadão”. ambos são música. amor é pênis... seios e vulva, sexo é pau... “tetas” e “buceta”. ambos são corpo. amor é conto de fadas, sexo é ficção selvagem. muito selvagem. ambos são imaginação. amor é fantasia, sexo é realidade. ambos são. um não há sem o outro. o outro não se compreende sem o um. todo poeta é “poeteiro”. o amor é prosa, sexo são palavras de baixo calão. ambos são escritos com gramática, fisiologia, corpo e alma. amor é sussurro, sexo é grito. ambos são expressão. amor é uma inocente cheirada no cangote. sexo é cheiro de muito suor. ambos são elixir da paixão. amor é açúcar, sexo é limão. juntos são caipirinha. amor é toque, sexo é dedada... muitas dedadas. ambos são carícias. amor é papai e mamãe. sexo é de cabeça pra baixo, pra cima, de ladinho e de quatro. ambos são kama sutra, a literatura da paixão. amor é penetração. sexo é “metida” e “pentada violenta”. ambos são movimento. sexo é sedução. amor é construção. ambos são ação. sexo é liberdade, amor é pudor. ambos estão em cheque. sempre! sexo é o troféu da corrida. amor é a comemoração. ambos terminam em vitória. sexo é chão, parede, pia de banheiro, capô de carro e qualquer espaço, amor é cama, cama e cama. ambos são lugar. sexo é porra, amor é ejaculação. ambos são expelidos. sexo é gozado, amor é orgasmo. ambos são sublimes. sexo é calcinha comestível, amor é lingerie de algodão. ambos terminam em sacanagem. amor é santificado, sexo é pecado. sexo é prazer, amor é nirvana. ambos são contato com o divino. religião. religação. sexo é perdoável sem o amor, pois, é divertido, gostoso e passageiro. mas o amor é imperdoável sem o sexo, pois, não teria sentido, não existiria, seria amizade, irmandade, atrocidade. compaixão. sexo é tapa na cara da rotina. o amor é a puxada de tapete da vida, que vira de ponta e cabeça pra baixo. mas o amor, por si só, é sem sal. o sexo é a fantasia que apimenta o amor. o sexo é o tesão no agora. é puxão de cabelo, pênis na car