Ser escritor, especialmente em nosso tempo de luta e movimento, não é garatujar em segredo tiras de papel e as ir acumulando nas gavetas, nas pastas ou aos cantos da casa; ser escritor é perseguir um ideal, é traçar um plano de jornada e ir por ele em fora, é defender uma causa, é ter o instinto da combatividade literária e científica sempre alerta; ser escritor é essencialmente ser um lutador sempre na brecha no meio de seu grupo, de seus camaradas, dando a mão aos que desfalecem, sem arredar a arma da face do inimigo. (Sílvio Romero). No efervescente cenário cultural do final do século XIX, a polêmica foi tomada pelos letrados como a forma mais profícua para o debate intelectual sobre a sociedade brasileira e sobre a construção da história da nação, tendo se tornado um meio de interação, apresentação e autoafirmação desses homens no palco das letras.