Perdidos e Achados traça paralelos entre o trabalho da psicoterapia e a escuta poética – uma escuta aberta ao devir, ao inusitado desconcertante e surpreendente que pode se r­evelar nas/das entrelinhas do supostamente conhecido. A poesia é convidada de honra, e apresentada como recurso e possibilidade de se produzir o que Jung chamou de a coisa eficaz: uma experiência transformadora/renovadora. A escrita nasce do pensamento-fantasia – caminho intermediário – e cria um texto composto de fragmentos que conversam entre si e convidam a uma leitura interativa. A importância da reflexão sobre o processo de escutar é a respiração deste livro.