Releitura do Gênesis traz uma abordagem surpreendente sobre os primeiros acontecimentos relatados na Bíblia. Analisando o texto bíblico dentro de uma visão científica, o autor mostra que as divergências entre Ciências e Religião surgem por causa de interpretações inadequadas do livro do Gênesis. O autor confronta as teorias científicas da origem do mundo e do surgimento do homem na terra com o relato bíblica do Criação, reposicionando questões fundamentais como a criação do mundo, o pecado de Adão e Eva e a origem da morte numa dimensão simultaneamente científica e de fé. O relato da criação em 6 dias e o sétimo de descanso tinha por objetivo estabelecer um dia de repouso e de louvor. Tomado ao pé da letra, o texto conduz a um antropomorfismo grosseiro do ato criador e a contradições no próprio texto, ao reconhece a existência de outras pessoas ao lado dos filhos de Adão, uma vez que Caim teme que alguém vingue a morte de Abel (Gn4,13-15) e, no Cap 6, fala que os filhos de Deus se casaram com as filhas dos homens, tendo por consequência uma decadência moral (Gn6,2-3).