Todos sabem quem foi Juscelino Kubitschek. No imaginário nacional, a era JK simboliza, como nenhuma outra, otimismo, desenvolvimento e um salto de progresso não apenas econômico, mas também cultural. Afinal, foi JK quem fez com que o Brasil perdesse seu complexo de vira-latas. O que quase ninguém sabe, porém, é como ele chegou lá. Uma das chaves para compreender seu extraordinário sucesso é conhecer o perfil de seu braço direito: o engenheiro Lucas Lopes, nascido em Ouro Preto. Sem ele, JK não teria realizado um governo marcante em Minas Gerais, fundado no Binômio Energia e Transportes. Também não teria realizado, no plano federal, "50 anos em cinco". Nem colocado em prática o seu conhecido Programa de Metas - aliás, foi Lucas quem batizou com esse nome o plano de governo de JK. A participação de Lucas Lopes no desenvolvimento nacional foi tão decisiva que o jornalista Assis Chateaubriand, em certa ocasião, definiu-o como um brasileiro de dimensões imperiais. É esse personagem central da história brasileira que Rodrigo Lopes resgata no oportuno livro Sonho e Razão: Lucas Lopes, o Planejador de JK, cujo título não poderia ser mais apropriado. O excepcional líder JK foi o grande sonhador da história política brasileira. O meticuloso Lucas Lopes foi o homem capaz de traduzir esse sonho em números, metas e formidáveis realizações e convocar um expressivo número de técnicos excepcionais para sua execução. Um homem público inigualável em sua dedicação ao Brasil.