no limiar entre ficção e autobiografia filipe russo tece uma prosa poética, onde a própria tessitura literária se deforma conforme as mais diversas experiências cotidianas entram em colapso devido a meras flutuações psicossomáticas para apenas cair mais logo adiante num realismo cru sem adereços, o qual inevitavelmente se dissolve em areia movediça nos levando novamente a mais outra aventura lírica.