A Assistente Social Forense Carme Salete Collet é uma das referências do Poder Judiciário Catarinense. Seu trabalho é reconhecido além das fronteiras de sua Comarca e mesmo do Estado.Seja pela dedicação, pela qualidade e produtividade de suas manifestações, ou pelas generosas e profícuas contribuições à prática forense que compartilha, ensinando a todos das mais diversas formas, colegas, magistrados, promotores de justiça e todos os demais operadores do sistema de garantias de direitos das crianças e adolescentes têm-lhe muito a agradecer.São-lhe gratas, mais ainda, as milhares de famílias com as quais teve contato e cuja mão cuidadosa encaminhou para a solução mais adequada.O presente trabalho surge como corolário da união da prática à teoria, da experiência profissional com a profunda e qualificada pesquisa científica, e há de, mais ainda e perenemente, contribuir para a efetivação do direito à convivência familiar e comunitária, ainda que por meio da adoção internacional tardia, por vezes a última esperança, mas nestes casos quase sempre a solução definitiva e eficaz. (Álvaro Luiz Pereira de Andrade Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Blumenau/SC).A obra escrita por Carme Salete Collet, a qual tive a honra de orientar quando da realização de seu mestrado, apresenta-se como um trabalho relevante no processo de construção teórica do Direito da Criança e do Adolescente.Oportunizar as adoções tardias de crianças e adolescentes não implica somente a efetivação de um direito fundamental, é, antes, um grande passo civilizatório na compreensão da infância, pois faz como que vejamos que todos nós precisamos viver uma das mais ricas experiências, a de pertencermos a uma família. Espaço da verdadeira partilha, da liberdade, da efetiva gratuidade.Esta obra, apresenta um desafio: demonstrar que a adoção internacional, por inexistirem famílias brasileiras habilitadas (desejosas) para a adoção tardia, faz com que nos conscientizamos que o mundo pode ser compreendido como a grande família humana, ou seja, não mais podemos ser reducionistas na visão de nacionais a adotarem, e sim que crianças e adolescentes brasileiros são cidadãos do mundo, ávidos por serem amados e também amarem. (Profa. Dra. Josiane Rose Petry Veronese).