*** Ave nossa! Rendi-me ao seu duelo. Gostei dos textos e dos sons. E da graça, ironia. Enfim, assado. Você é bom, cabra! Parabéns, amém. Marcelino Freire *** E aí, Dito? A vida me ensinou que ter amigos para valer e livros de valor éestar perto das portas do Paraíso. Aprendi que quanto mais se lê, mais se tem vontade de ler. Mas os livros são imperfeitos e buscamos em livros, ainda não lidos, a concretização do desejo do livro perfeito. Daí que vamos de capa a capa, de página a página, rumo à perfeição idealizada, uma espécie de farol conduzindo a um porto seguro. Reconheço neste último parágrafo um ranço salvacionista, porque, cá para nós, é muito bom que os livros sejam imperfeitos. Assim, ao abrir um volume, nos reconhecemos também imperfeitos, por isso a leitura e a vida fluem mais levemente. Desde quando você, Luiz Lucena, me apresentou em sua voz tão expressiva \u201cSete de setembro\u201d, me aproximei identitariamente do Pequeno Polegar.