O amor romântico cria condições de se viver feliz, mas abre chances de abusos físicos, morais e até sexuais. A aceitação passiva da violência doméstica, por comodismo, medo da reação social ou incapacidade pessoal de fugir do círculo vicioso, um dia tem fim. A personagem, apaixonada pelo homem abusador, reage e o acusa publicamente quando observa que ele já agredira outras mulheres e que não pararia se não fosse responsabilizado. Mas essa não é uma decisão fácil, porque implica em exposição pública e críticas daqueles que acham que a mulher deve compreender, sempre e sem reservas, as razões do abusador.