Há alguns meses, a vida do Dr. Jonathan Ransom virou de pernas para o ar. Após oito anos de casamento, ele descobriu que sua esposa, a enfermeira Emma, é uma agente dupla, que trabalha tanto para o FSB russo quanto para a Divisão, uma agência ultrassecreta dos Estados Unidos. Por duas vezes o amor pela mulher o arrastou para situações de risco, nas quais ele se viu envolvido com terroristas, assassinos e perigosos agentes internacionais. Agora chega. Decidido a se livrar de tudo isso, Jonathan se desliga da ONG Médicos Sem Fronteiras e segue sozinho para o Afeganistão. Seu objetivo é expiar os pecados do passado fazendo aquilo no que é melhor: ajudar as pessoas. O que Jonathan ainda não sabe é que a espionagem internacional é um jogo do qual ninguém sai assim tão facilmente. Enquanto trabalha numa cirurgia restauradora, ele é abordado por Sultan Haq, um perigoso terrorista, que exige que o médico vá curar seu pai, Abdul. Quando as coisas não saem conforme o esperado, Jonathan se vê outra vez lutando para salvar a própria vida. Novamente ele foi usado e manipulado. Pouco depois, o chefe da Divisão, Frank Connor, o procura, explica os últimos eventos e lhe dá notícias de Emma. Durante uma missão, ela foi capturada e torturada por um dos homens mais cruéis do mundo. Agora tudo leva a crer que é refém de um perigoso traficante de armas que pretende usá-la para resgatar das montanhas um míssil nuclear extremamente poderoso, 15 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. A Divisão precisa da ajuda de Jonathan. Sua missão é resgatar Emma e impedir que a arma nuclear caia em mãos erradas. Dessa vez ele vai ter o treinamento necessário e a primeira lição que vai aprender é: neste jogo, a traição é a única regra. Com A traição, Christopher Reich dá sequência à trama de A farsa e A vingança. Neste novo livro, ele surpreende ainda mais o leitor e não deixa dúvidas sobre por que é considerado um dos maiores nomes do thriller de espionagem do século XXI.