O livro aborda o direito enquanto técnica particular e adequada a determinado período histórico: o modo de produção capitalista. A partir dos debates de tecnologia-sociedade e direito-marxismo, a obra busca criticar a neutralidade da técnica jurídica conectando as técnicas e tecnologias com as relações sociais de produção. A crítica ao determinismo tecnológico e a neutralidade da técnica aparece a partir de exemplos do Direito do Trabalho no Brasil e América Latina. A economia dependente, a dependência tecnológica e os debates sobre a técnica na divisão internacional do trabalho enfatizam o imperialismo nas relações jurídicas e na dimensão técnica do direito. A autora busca politizar a técnica jurídica denunciando seu compromisso com a propriedade privada dos meios de produção e a exploração do trabalho para o lucro privado dos empregadores. [...]