Embora não tenha o poder de mudar os fatos, a experiência de análise produz mudanças claras na posição do sujeito diante de sua história. Quando se endereça um pedido de análise a alguém, um espaço de fala e de escuta se inaugura. Entre os movimentos então deflagrados, o sujeito em análise invariavelmente reconta sua história, abrindo caminho para ressignificá-­la. O que acontece com o sujeito e sua história a partir desse recontar? Que tipo de narrativa é essa, tecida em transferência, capaz de mudar a posição subjetiva de um sujeito? Em que tempo ele acontece? Inventar a vida cotidianamente é uma demanda da Modernidade. Como a experiência de análise participa dessa empreitada?