A extrema simplicidade e ao mesmo tempo complexidade dos poe­mas de Lauro Henriques acaba nos impregnando com um universo da maior dadivosidade e beleza do coração. Há algo de amor reinventado em inesperada postura de permanente deslumbramento. Como afirma Jorge Mautner: “Aqui, a Ecologia é a própria deusa Harmonia dos gregos. Não há queixumes, nem lamentos, nem imprecações, nem maldições. Existe uma atmosfera de águas escorrendo, de sorrisos em todos os momentos, e a possível dor, se aparecer, aparece em forma de esperança, de prazer ainda não descoberto. Lauro Henriques é um poeta magistral do Brasil-Universal e do Brasil-Oriente. Não sei por que, lembra-me Heráclito ao dizer: 'Os homens, quando dormem, trabalham pelo porvir do Universo'". Prefácio: Jorge Mautner