Acreditamos que a formação dos professores para o trabalho com as diferenças culturais, pelas lentes da interculturalidade, tenciona modos de pensar, ser e agir colonizadores e hegemônicos. Coloca em diálogo as mais diversas epistemologias existentes no mundo, assumindo a todos como produtores de saberes legítimos. Essa perspectiva enriquece e amplia os horizontes culturais dos estudantes e, como uma constelação de saberes, torna o processo de conhecer significativo e libertador. Por isso, esta Pedagogia da identidade coloca-se em diálogo para nos possibilitar pensar para além das identidades que a história colonizadora nos impôs. Ao disponibilizarmos este livro para o diálogo e debate crítico, reportamo-nos para o cerne do sentimento que nos moveu para lhe conceder existência: a educação como artefato cultural viabilizador de processos de libertação, transformação e (re)construção de novas formas de compreender o mundo, a vida e o outro, sem o qual nossa existência seria [...]