O narrador, um bem-sucedido advogado, contrata Bartleby para trabalhar como auxiliar de escritório. Ele se mostra um prestativo funcionário até que um dia, sem razão alguma, responde a um pedido de seu chefe com um desconcertante "Prefiro não fazer". Esse desacato, essa insubordinação ultrapassa a compreensão humana: é como se rompesse com a organização moral do mundo, desafiando verdades até então universais. Este texto fundamental do autor de Moby Dick é considerado precursor do Existencialismo e foi saudado por intelectuais como Albert Camus e Jorge Luis Borges, que viam na história uma discussão sobre o livre-arvítrio, o poder e a moral.