Seria a informação uma coisa séria demais para ser confiada a jornalista? Até que ponto os clichês se antepõem aos fatos, noticia-se sobre o que não ocorreu, busca-se a conformidade? Afinal, se é verdade que tudo o que conhecemos só o conhecemos depois que a TV Globo ou o jornal das 8 informou, é muito importante saber o que faz a cabeça destes que nos formam.Quem efetivamente os forma? As opiniões, os temas do momento, os modismos circulantes no contínuo mediático atmosférico que nos envolve têm contribuição expressiva da imprensa, que, enquanto sistema social de alarme, despeja fatos, noticias e opiniões. Ela observa e comenta a política, mas nós, enquanto cidadãos, observamos a imprensa. A formação de espíritos livres está dos dois lados. Do jornalista cobramos uma postura ética, mas, acima de tudo, a coragem civil. Só disso necessitamos para sobreviver à patifaria que está sempre nos espreitando.