Os capítulos deste livro espelham a alteração dos referenciais no pensar a vida e, consequentemente, o processo pedagógico. Eles foram escritos em momentos distintos, mas convergem para questões de uma epistemologia complexa. O primeiro, "Bases epistemológicas e o princípio de indeterminação", foi elaborado em 1994, quando ainda estudante do doutorado em educação na UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba). Foi o primeiro encontro com as bases da física quântica. Os demais vieram como consequência e analogias, dessas bases, na leitura de processos pedagógicos. Posteriormente o encontro com a Teoria da Complexidade e com o próprio Edgar Morin, possibilitou a ampliação da pesquisa e suas implicações à área da educação. Finalmente somou-se a essas referências a Teoria do Caos com seu Efeito Borboleta expressos no primeiro capítulo. O último capítulo, em parceria com o prof. Péricles Saremba Vieira companheiro de pesquisa, traz a complexidade da natureza humana para o entendimento dos esportes de aventura. Escrevo contaminado pela filosofia. Sem pretensão de verdade, mas com o desejo da busca do que é a vida, da natureza humana e da inquietação.