Quando falamos em qualquer área do direito, o judaísmo tem muito a contribuir. Na área ambiental, na penal, na cível, na trabalhista a base do sentido de Justiça está resumido em uma única sentença da tradição judaica: não fazer ao outro o que não queres que façam a ti. A banalidade do mal poderia ser figura de ficção ou então enterrada no momento mais cruel da História se as pessoas apreendessem esse preceito básico de convivência, que o judeu Jesus tratou de disseminar tendo a Torá como fonte. Quando Deivi Trombka fala em cultura e em tradição, em comunicação e em ambiente, o judaísmo do autor integra sua argumentação de forma inequívoca. A deliberação legítima só é possível a partir do respeito que as pessoas diferentes, e de tempos diferentes, tenham umas pelas outras. [...]