Ainda que as estatísticas mostrem que vivemos mais anos do que nossos antepassados, a verdade é que cada vez vivemos pior. Nunca antes havia existido tantas enfermidades cardiovasculares, nem tantos casos de obesidade. O percentual de pessoas com câncer parece ter disparado nos últimos sessenta anos. Acrescentaram-se anos à vida, mas não vida aos anos. É certo que as vacinas, a penicilina e algumas inovações mais recentes dentro do campo da medicina incrementaram nossa esperança de vida. Os cientistas desenharam máquinas para manter com vida corpos incapazes do bom desempenho de suas funções vitais, dando a impressão que o propósito da medicina foi o de prolongar ou alongar a vida em vez de centrar-se em manter a saúde. Qualquer um pode ver que nossa qualidade de vida está se deteriorando a passos gigantescos.