As pesquisas desenvolvidas no Brasil sobre Orientação Vocacional são escassas. Em sua maioria, têm focalizado a questão dos modelos de atendimento em Orientação Profissional. Esses modelos, em geral importados, têm uma fundamentação psicológica, o que faz com que tanto orientados quanto orientadores não se percebam como inseridos em uma realidade social. A autora analisa os mecanismos sociais implícitos na escolha, esclarecendo as relações existentes entre a estrutura social brasileira (que estabelece os mecanismos de inserção do indivíduo no social) e estrutura psíquica (que estabelece os modos de incorporação e inserção).