A luta da erva retrata a constituição do Oeste catarinense, tomando como fio ondutor os brasileiros que ocupavam essas terras há dezenas de anos antes da colonização. Recupera a história da região através da narrativas dos brasileiros e das fontes documentais. A autora trabalha a questão da etnicidade, da emergência étnica, com o processo de colonização. Esse processo representou uma desestruturação do modo de vida peculiar dos brasileiros que aqui residiam e instalou um novo modo de vida, levado adiante pelos colonos de origem. Ao comparar os colonizadores com os ocupantes brasileiros, mostra as diferenças de valores, crenças, concepções e modo de vida desses grupos. Centra-se, também, na atividade da extração da erva-mate, um dos únicos ofícios acessíveis aos descendentes dos ocupantes brasileiros atualmente.