Escrito sob a forma de um diário, "Memorial de Aires" revela os meandros da alma de um narrador, cuja auto-síntese é recolhida de um verso de Shelley: "I can give not what men call love". Arguto observador, o Conselheiro Aires retrata a vivencia de um casal de velhos e a formação de um novo par amoroso, não lhe escapando o contexto histórico do Brasil, ao final do século XIX. De um grande escritor, espera-se uma grande obra. Confira!