Operários de uma vinha estéril trata do projeto missionário jesuíta para o Brasil, a partir de 1580, e de suas reformulações diante das dificuldades encontradas na empresa de conversão dos índios. A autora orienta o trabalho para o projeto de conversão e sua prática, procurando compreender o que significava ao missionário jesuíta, do século 16, ir converter os índios. Através de categorias do pensamento dos jesuítas, tenta restituir o sentido que eles davam às suas condutas. Assim, o objetivo desta obra, inscrita na Antropologia Religiosa e na História Colonial, é esclarecer como no período entre 1580 e 1615, em que o generalato da ordem coube ao italiano Claudio Aquaviva, o projeto jesuíta inicial de conversão dos índios se transforma, diante das demandas do novo quadro político europeu e das evoluções da administração interna da Companhia de Jesus.