Mais uma vez, Caleidoscópio abre suas páginas para, em seus pórticos, entrarmos todos, autores e leitores. Trazemos pedaços - coloridos ou desbotados, que importa? - de vida e espelhamo-nos e nos reconhecemos uns nos outros. Enfim, contruímos este novo brinquedo. Brinquedo de escrever, de olhar, de sonhar. Quem olha melhor vai mais longe, alcança um mundo mais repleno e belo; quem escreve, acolhe o transcendente, a semear-se no nosso provisório; sonhar é a maneira mais concreta de levantar uma casa, qualquer casa; quem brinca não cessa de ser aprendiz. Amores, fomes, saudades, reflexões, piscadelas e contradições (esta, a lei da vida, certo?) foram chegando e se juntando, bem como seus autores que, despercebidamente, se tornaram parceiros caleidoscópicos. Agora é só girar; agitar antes de usar. E fruir. (JCR).