No Brasil, o percurso histórico da Reforma Psiquiátrica é marcado pelo desafio da efetivação da desinstitucionalização da loucura. No passado, a prática manicomial era o que determinava o asilamento e, consequentemente, a exclusão social da pessoa dita como louca. Hoje, com a Reforma Psiquiátrica em curso, quais são os novos desafios para garantir o lugar do usuário da saúde mental como sujeito de sua própria história? O que é o bom cuidado em saúde mental? As atuais práticas de cuidado levam ao protagonismo social da pessoa em sofrimento psíquico e, consequentemente, ao exercício e à promoção da cidadania, permitindo processos autônomos de produção de subjetividade e emancipação social? São práticas que levam à transformação do imaginário social sobre a loucura? Ou será que existem novas formas de institucionalização da loucura? Qual é o papel das Políticas Públicas para a garantia dos direitos humanos da pessoa com transtorno mental no Brasil? [...]