Nas últimas duas décadas do século XX, assistiu-se à afirmação de um novo senso comum no discurso e nas políticas públicas de educação, assente numa redução dos conceitos de democracia às práticas de consumo, de cidadania a um individualismo possessivo e de igualdade ao ressentimento e medo do outro. As organizações internacionais de natureza intergovernamental (OCDE, Banco Mundial, FMI) desempenham um papel, fundamental na construção desse novo senso comum, sendo os seus poderes agentes globalizadores. A coletânea de textos reunidos no presente livro é um contributo da Rede Ibero-Americana de Investigação em Políticas de Educação (RIAIPE) para o conhecimento desse processo, com tão profundas consequências em todos os planos da vida das escolas e nas universidades.