O trabalho dialoga com a boa antropologia histórica comprometida com a entrada no labirinto mitológico, mas também com a busca por saídas viáveis dele, esforço que jamais abdica de deixar um fio de pistas ao longo do penoso e empolgante caminho da pesquisa. É de celebrar que no universo institucional da antropologia no Brasil tenhamos trabalhos como este, que implica no abandono de um suposto compromisso moral com seu universo político de origem - seja este Israel, uma comunidade diaspórica ou o próprio Brasil. Longe de um compromisso moral, o que encontramos é, enfim, antropologia e história. E de qualidade.