O livro estimula o debate sobre o TDAH na vida escolar e na relação com a família. O objetivo dele é mostrar aos profissionais da educação, da saúde e aos pais a importância de olhar não só para o fator genético, mas também para as influências do meio ambiente na moldagem do comportamento das crianças e dos adolescentes. O assunto é complexo e seria “insensato” admitir uma verdade definitiva: doença neurológica genética. Nessa tarefa, os professores não devem ser considerados seres isolados, respondendo sozinhos pelo cuidado de preparar e inserir as crianças e jovens como cidadãos no mundo. São eles parte da vasta rede de interconexões com a sociedade. Todos juntos, dando subsídios que deve preparar este profissional para saber identificar e lidar com as diferenças individuais das crianças em sala de aula. “E mais, saber distinguir casos de crianças inquietas e seus motivos antes de encaminhá-las para tratamento medicamentoso de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH. Assim, compor com os profissionais da saúde e os pais uma rede que fortalece o combate de medicalização da vida, começando já na infância”, alerta a educadora.