Nos últimos anos, apesar das conquistas, o termo Direitos Humanos, no Brasil, foi reduzido a defesa de presidiário , por parte da sociedade que desconhece seu real e necessário sentido. Minha proposta é desmitificá-lo para as pessoas trazendo seu processo histórico e sua mais profunda significância, na busca de construir uma sociedade que além de respeitar às diferenças, conviva e seja atuante na sua defesa. Estamos numa fase, nesse limiar do século XXI, que não é possível mais aceitar preconceitos estruturais que insistem em existir. Por isso, faço uma convocação para que os indivíduos sejam atuantes na luta das minorias. Viver na sua individualidade, sem olhar para as diferenças e suas demandas, não irá construir uma sociedade justa e solidária. O mundo continuará desigual, e as minorias permanecerão gritando por espaço, direitos, sonhos por simplesmente pertencer. Novos Direitos Humanos, que garantam de fato a igualdade, não surgirão apenas com políticas públicas dos Estados[...]