De Paris a Hong-kong, passando por Alemanha, Polônia, Lituânia, Rússia e China, noventa dias de uma viagem aventurosa de trem ao encontro de revoluções que perderam seu rumo e das pessoas comuns que sofreram estes traumas históricos com tristezas, angústias,  surpresas, mas também alegrias e vontade de viver. luz do centenário da revolução soviética, a  crônica desta viagem ao socialismo perdido, realizada há 25 anos, vem acrescida de um posfácio sobre o processo de desagregação do socialismo, de uma cronologia e de bibliografia a respeito do assunto. A viagem continua atual, por propor à reflexão crítica, em linguagem leve e irônica, contradições e problemas que permanecem como desafios à reinvenção do socialismo do século XXI.