Em Extemporâneo, somos conduzidos pelos diários fantásticos de uma personagem em eterna mutação que tem, na escrita, sua única chance de tentar se encontrar em meio às múltiplas realidades para às quais desperta, dia após dia. Entre um Brasil nazista paralelo, uma idílica Itália revisitada e uma Irlanda que pode não ser bem a que conhecemos, aventure-se pelas vidas de alguém que habita muitos corpos e busca a saída - ou ao menos um sentido - para o ciclo eterno de renascimento e de esquecimento ao qual parece estar condenado. Ou seria condenada? Extemporâneo nos conduz pelo desafio de descobrir o que há de permanente no caos de um cotidiano em que ficção e realidade não são opostas. E cuidado ao acordar, pois, como diz nosso guia-autor: o que acontece comigo também acontece com você. A diferença é que você não se lembra.