Sem descuidar as questões pessoais que estão implicadas na drogadição, que agride a dignidade e a cidadania do dependente químico, Carmen Dias apresenta um novo enfoque para a problemática: são as drogas que geram a violência, ou é a violência da sociedade capitalista que gera a drogadição? A autora conclama todas as educadoras e educadores a acreditarem na capacidade do ser humano em reestruturar a sociedade, buscando a superação das exclusões e dependências geradas por ideologias e estruturas que se assentam no lucro, no individualismo, na competitividade e no consumismo, alicerçando-a na solidariedade, na justiça, na democracia, na paz e nos direitos humanos.