Num universo de massificação e exposição extremas como o em que vivemos hoje, o corpo tatuado se individualiza com marcas desenhadas que se somam a outras, construindo um código de reconhecimento dentro de uma comunidade. A pele se transforma numa cápsula de codificação, de individualização quue não permite o anonimato nem a invisibilidade. Nas fotografias de Marcos Piffer encontramos retratos de corpos tatuados com diferentes origens e sentidos. Nessas imagens, mais do que um personagem tatuado, ele registra um alfabeto gráfico com o qual esse personagem escolheu estar vinculado ao seu espaço e a seu tempo.