Com seus trabalhos, Flavia Braga, Rubens de Andrade, Mônica Bahia Schelle, Werther Holzer, Virgínia Nogueira de Vasconcellos, Eloisa Carvalho de Araujo e Jorge Baptista de Azevedo, não caracterizam, apenas, os problemas, os impasses, os desafios, associados ao comprometimento da qualidade de vida em nossas cidades, que traduzem. Um cotidiano que expressa, com perfeição, o perverso quadro de distribuição da renda em nosso país. Os autores – para além das análises e considerações teóricas – buscam, sobretudo, apontar possibilidades, alternativas, outros rumos, enfim, que possam contribuir para a construção de outra cidade, mais democrática, socialmente justa e inclusiva, em que a fruição da paisagem não seja um privilégio de classe. Ao o fazerem, atuam de acordo com o papel fundamental da Universidade Pública: construir o conhecimento e difundi-lo – em diálogo permanente com a Sociedade –, tendo como foco principal de suas pesquisas o interesse do povo brasileiro e, em particular, daqueles mais pobres.