Nos anos 60, um famoso escritor reúne um grupo extravagante, os Festivos Gozadores, que acreditava ter uma missão na terra: difundir o uso do LSD, ainda pouco conhecido, como instrumento para abrir as portas da mente. O psicodelismo, a rebeldia hippie, o idealismo da revolução cultural que marcou a segunda metade do nosso século são descritos com a ironia típica de Tom Wolfe, recriando através de uma linguagem alucinógena toda a vertigem daqueles anos. Publicado pela primeira vez em 68, “O teste do ácido do refresco elétrico” foi escrito no calor dos acontecimentos, logo depois que Ken Keseye se torna um fugitivo da Justiça e parte para o México com seu grupo visionário. O repórter Tom Wolfe sai à cata de uma boa história e se depara com um retrato da época, com seu endeusamento das drogas e ruptura moral. O olho clínico de Tom Wolfe revela a derrocada daquele idealismo quando obrigado a enfrentar o mundo real. Mas deixa transparecer uma dose de simpatia pelas fraquezas daqueles personagens, inebriados com a vida quando ainda não havia sido decretado que o sonho acabara.