Eu te escrevo de Auschwitz mostra a incrível correspondência trocada entre os prisioneiros de um dos piores campos de concentração nazista e suas famílias. Eu te escrevo de Auschwitz traz as poucas palavras, quase sempre as mesmas, enviadas de Auschwitz por quase cinco mil judeus franceses. Elas nos mostram a incrível correspondência trocada entre os prisioneiros de um dos piores campos de concentração nazista e suas famílias. As cartas escritas sob coação dos oficiais nazistas, entre os anos de 1942 e 1944, faziam parte de uma operação de propaganda – a chamada Brief-Aktion – que visava tranquilizar os parentes dos deportados e, assim, esconder o horror a que eles eram submetidos. Termos vagos como “Está tudo bem comigo” e “Estou com saúde”, encontrados na maioria das mensagens, elucidam ainda mais a perversidade da máquina de morte nazista. Os deportados escreviam que estavam bem no exato momento em que eram encurralados.