Belo Belo é o sétimo livro de poesia de Manuel Bandeira, publicado pela primeira vez em 1948. Com 32 poemas, em cada um deles encontramos uma amostra valiosa da obra de um poeta erudito, de senso crítico e estético apurados. Manuel Bandeira foi seguramente o principal poeta que construiu e orientou, ao lado de Mário de Andrade, os novos rumos da nossa arte lírica, num trabalho permanente de pesquisa e renovação da poesia brasileira do século XX, descreve Aleilton Fonseca, professor titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) na apresentação. Ao longo da leitura dos poemas que integram essa obra, é permanente a sensação de estarmos diante de preciosidades do repertório de um dos maiores artistas brasileiros da palavra. Conhecido como o responsável por inspirar os modernistas, Bandeira traz o convívio com amigos em poemas como A Mário de Andrade ausente, Esparsa triste (em alusão a Jaime Ovalle), Resposta a Vinicius e mproviso, este em homenagem a Cecília Meireles. Sua proximidade com a morte, graças à tuberculose que o ameaçou desde a juventude, nesse Belo belo reaparece no poema O homem e a morte, assim como outra realidade se desenha em O bicho e uma nova perspectiva de encarar o amor em Arte de amar. Poeta já consagrado por suas obras anteriores, Bandeira lançou este seu sétimo livro de poesia em 1948. Belo belo é uma amostra valiosa da trajetória de um poeta erudito, de senso crítico e estético apurados, com seus temas preferidos, suas homenagens aos amigos, sua compreensão da vida e sua leveza ao lidar com os fatos inexoráveis da existência.Poeta já consagrado por suas obras anteriores, Bandeira lançou este seu sétimo livro de poesia em 1948. Belo belo é uma amostra valiosa da trajetória de um poeta erudito, de senso crítico e estético apurados, com seus temas preferidos, suas homenagens aos amigos, sua compreensão da vida e sua leveza ao lidar com os fatos inexoráveis da existência.