Há algum tempo que se sentia a falta de uma obra que apresentasse uma visão mais completa e atualizada da história das idéias lingüísticas no Ocidente. Ao contrário de outros autores, que costumam encerrar seus relatos com o surgimento da Lingüística moderna no final do século XIX, Barbara Weedwood avança até chegar a este início de século XXI, apresentando um amplo painel das escolas lingüísticas modernas e contemporâneas, sem descuidar da influência exercida por estudiosos de outras áreas sobre as investigações da linguagem humana. Numa linguagem extremamente acessível para leigos e recém-iniciados, Barbara Weedwood constrói um painel sucinto, mas bem rigoroso, da história das idéias sobre língua e linguagem na tradição cultural do Ocidente. Partindo de Platão, Aristóteles, dos estóicos e dos primeiros gramáticos da Antiguidade, ela vai além de Saussure, Bakhtin e Chomsky, elencando os principais nomes e vertentes deste campo e projetando luzes sobre as tendências teóricas que podem vir a se tornar dominantes na Lingüística neste século que se inicia.