A maioria dos centros de pesquisa brasileiros esta defasado em relação à atualização do tema a aproximadamente 15 anos. O livro aborda pela primeira vez o novo conceito sobre osteoporose que data de 1991 e que define a osteoporose como: “Enfermidade ocasionada pelas deteriorações da micro-arquitetura óssea devido a perda da estrutura espacial da tri hélice do colágeno ósseo, que compõe em 95% o conteúdo protéico ósseo”. A nova definição engloba a resistência tensil como o fator mais importante para a manutenção das propriedades mecânicas ósseas,ou seja, a resistência a fratura está diretamente relacionada com a qualidade do colágeno. (Quanto maior as deteriorações do colágeno maior fragilidade óssea e maior o risco de fratura.) ±O livro explica em detalhes que o novo conceito é diametralmente oposto ao definido por Albright em 1940. Naquela época, há 66 anos, o pesquisador dizia: a fratura esta relacionada apenas com a redução da massa óssea. A nova obra oferece informações sobre a importância da avaliação da micro-arquitetura óssea (qualidade óssea) no estudo do remodelamento ósseo da infância até a senilidade e enfatiza o período do climatéro, como o momento derradeiro e propício para através do Perfil Biofísico Ósseo realizar a prevenção precoce da osteoporose e das fraturas que apresentam elevada morbi-mortalidade na senilidade. Ainda, realça a forma atual do diagnóstico, os roteiros de seguimentos, as condutas e as medicações que interferem de forma adequada e inadequada na formação do colágeno ósseo valorizando as ações dos hormônios femininos na síntese endógena do colageno ósseo.