Mergulhar na pele, desoxidar a língua é entender a pele enquanto mistério maior da existência. É a celebração do verbo pelar, enquanto presenciamos uma dissecação detalhada das várias camadas dessa cobertura pelas mãos da autora de forma robusta e delicadamente num poro só! Essa pele-ritmo, pele-diário, pele-casa, pele-eu, pele-você, pele-nós, pele-confronto, pele-transformação, pele-fortaleza é uma viagem em que o mapa é a própria sensibilidade da escrita que nos é presenteada. O mergulho é real, os poros vão se abrindo de tal forma que até a superfície tem a sua profundidade e também transborda troca, enquanto se reinventa e se encontra. Este livro é para você que sabe que a pele fala e vai agora poder finalmente escutá-la. Aqui, o mapeamento vai acontecendo à medida que a bússola, que também é língua, se funde ao vasto reino dos poros. Essa é uma pele que respira e por isso vive na iminência de ser asfixiada. Aqui, pele e língua viram sinónimos no radar da violência que se (...)