Anna esperava por aquele dia com ansiedade. Guardava as moedas que ganhava da mãe para tomar sorvete e comprar doces. Depois de alguns meses, quando juntou o suficiente, acordou cedo no dia seguinte, colocou três maçãs na mochila e saiu de casa. A razão? Um passeio de balão pelos céus de São Paulo. Mas esse não seria um passeio qualquer. Anna queria chegar perto das nuvens. Queria reencontrar o pai. Anna e o Balão reúne o texto de Ferréz (autor de Capão Pecado) com a arte de Fernando Vilela (Lampião & Lancelote) — autores premiados e com olhar crítico em todas as manifestações artísticas — para contar uma bela história de luto e saudade, mas também de companheirismo, aprendizado e amor. Como afirma a protagonista, o pai a ensinou “a compreender e a se colocar no lugar do outro”, algo cada vez mais necessário e urgente nos dias de hoje. Durante o passeio com o sr.