A cidade é lugar de rupturas não só com o passado, mas também com o presente. Ela acolhe a transformação das representações de mundo. Destrói algumas e reconstrói outras em seu lugar. Esse é um processo constante. A cidade é assim um espaço dinâmico e complexo que desafia as religiões em suas organizações e teologias. A Igreja Católica assumiu tal desafio nos tempos modernos, particularmente com a Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II (1962-1965). As transformações persistem. Persiste igualmente o desafio de se entender a cidade como um lugar teológico e um espaço das comunidades cristãs.